Na rede municipal da Educação em São Paulo, a metodologia da Sondagem serve para acompanhar o aprendizado em Língua Portuguesa e Matemática entre os estudantes. Após as avaliações, os docentes registram os resultados para análise e identificação de prioridades. No entanto, o preenchimento de informações era manual e irregular, e uma equipe tomou a dianteira para inovar.
O resultado dessa iniciativa foi tema do 15º guia do Copicola, lançado na quarta-feira (24). Liderado na SMIT pelo (011).lab, laboratório de inovação em governo, o programa divulga ideias inovadoras de equipes do serviço público. Após serem catalogadas, ficam disponíveis para quem quiser “copiar e colar”.
“Quando avançamos na agenda das boas práticas desenvolvidas na Prefeitura, estamos levando mais do que conhecimento. Estamos construindo uma cultura onde o estudo de processos e o acompanhamento da tecnologia e da inovação aplicada nos dão uma verdadeira transformação”, disse o secretário de Inovação e Tecnologia Juan Quirós, que iniciou o evento.
Ferramenta colaborativa
Transformada em metodologia de ensino nos anos 1990, a sondagem é amplamente utilizada para identificar em que fase do desenvolvimento da aprendizagem está cada estudante no Ciclo de alfabetização.
Em 2017, uma equipe da Secretaria Municipal da Educação identificou que havia problemas e falta no preenchimento das avaliações. “E entendemos a necessidade de trazer a tecnologia a nosso favor para que a gente pudesse intervir de forma mais veloz nesses processos”, disse Carla Francisco, uma das representantes do projeto e professora da rede municipal.
Além do esforço para levar os registros para uma plataforma digital, também foram desenvolvidos manuais e projetos formativos em 2017 e 2018 para mobilizar os professores. Outro destaque foi a articulação para fomentar a co-criação entre diferentes atores da secretaria.
Ainda, o monitoramento constante e o uso efetivo dos dados para as ações deram respaldo para a disseminação da plataforma na secretaria. “Se a gente não tem o engajamento, se não tem essa escuta ativa, a gente não consegue fazer um acompanhamento ágil e verdadeiramente significativo”, explicou Heloísa Giannichi.
Para a assessora da SME, que também participou do projeto, o diálogo e a participação de todos foram fundamentais para o sucesso do projeto.
Fica o convite para conhecer e aplicar a metodologia! Veja e baixe o 15º guia aqui.
Sobre o programa: O CopiCola é uma iniciativa da SMIT, em parceria com o Cebrap, que visa construir capacidades para inovar por meio da transferência de conhecimento de servidor para servidor da Prefeitura de São Paulo. Para os interessados em “colar”, é uma chance de conhecer boas práticas, se inspirar e conhecer quem já inovou. Assim, a iniciativa proporciona economia de tempo e de recursos, já que erros podem ser evitados e soluções que funcionaram podem ser copiadas, adaptadas a outros contextos e melhoradas. Saiba mais aqui.
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