O Portal GeoSampa, mapa digital coordenado pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), registrou 2,2 milhões de acessos em 2020, recorde anual absoluto desde a sua criação em 2015. O resultado pode ser explicado graças à manutenção frequente do site e a adição de novas camadas, o consolidando como referência em transparência e em dados geoespaciais na cidade. Acesse o Portal GeoSampa.
Os acessos contabilizados no ano passado significaram um aumento de 23% em relação a 2019, que registrou 1,7 milhão de visitas. Aliás, o crescimento ao passar dos anos é recorrente para a plataforma. Em 2018, foram 1,4 milhão de acessos; em 2017, 1,1 milhão de visitas; em 2016, 680 mil acessos; e, finalmente, em 2015, 140 mil visitas.
Em 2020, os usuários do GeoSampa, formados em sua maioria por pesquisadores, jornalistas, servidores públicos, urbanistas, estudantes e interessados em geral, se apropriaram mais de algumas camadas e funções em relações às outras, com destaque para a ferramenta de medição de área, pesquisa de endereço, pesquisa de contribuinte de IPTU e as camadas “lote” e zoneamento”.
O Geosampa é um portal que segue as diretrizes do Plano Diretor Estratégico, reunindo diversos dados georreferenciados sobre a cidade de São Paulo, tais como população, transporte, meio ambiente, legislação urbana e equipamentos públicos.
O mapa digital conta atualmente com 240 camadas, sendo que 40 foram adicionadas somente no ano passado. Confira abaixo as principais delas:
Planos Regionais
Em fevereiro a Prefeitura publicou a camada “Planos Regionais” a fim de dispor no mapa digital cada área de atuação definida por esse instrumento de planejamento urbano. Os Planos Regionais buscam detalhar as diretrizes do Plano Diretor no âmbito de cada subprefeitura, indicando as áreas com maior demanda por equipamentos sociais, áreas verdes e parques e, assim, propor uma série de intervenções em espaços públicos.
Deliberações CTLU
Em março foram disponibilizadas as decisões sobre o zoneamento da cidade no Portal GeoSampa. As deliberações são feitas pela Câmara Técnica de Legislação Urbanística (CTLU) – um dos conselhos municipais da Secretaria – que tem a função de analisar o que pode ou não pode ser construído no município. Saiba mais aqui.
Cartografia 3D
De forma inédita, a Prefeitura disponibilizou em abril a cartografia 3D de toda a cidade no GeoSampa. Desse modo, o cidadão pode visualizar edificações, árvores, obras de arte, entre outros objetos de forma tridimensional no mapa digital. A camada auxilia a execução de políticas públicas e o desenvolvimento de estudos. Saiba mais aqui.
Abrangência UBS
A camada inserida em maio mostra a localização das unidades básicas de saúde do município. Outra novidade publicada foi a “Saúde da Família”, que mostra a área de cobertura das equipes de saúde da Cidade desta estratégia, que busca prestar atendimento integral na esfera da saúde aos residentes de uma determinada UBS por meio de consultas, visitas domiciliares, grupos educativos, terapêuticos, e de práticas corporais.
Ligue os Pontos
Em julho a Prefeitura de São Paulo publicou dados inéditos sobre produtores rurais no mapa digital da cidade. Oriundas de dois cadastros realizados pelo Município – por meio do Projeto Ligue os Pontos – as bases de dados mostram as principais características da produção de agricultores do extremo sul da cidade, como tamanho da propriedade, principais culturas e faixas de renda do trabalhador. O objetivo é orientar políticas públicas à região. Saiba mais.
Atendimento 156
Entre setembro e novembro foram adicionados 19 serviços do Portal 156, entre Tapa-Buraco, capinação, instalação de lixeira, limpeza de bueiros, entre outros. O mapa mostra o status e os detalhes de cada solicitação feita pelo cidadão. Acesse o Portal 156: https://sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal/servicos
Áreas contaminadas e reabilitadas
Publicada em dezembro, a camada mostra as áreas contaminadas e reabilitadas da cidade, públicos e privadas, cujos procedimentos de avaliação e eventual descontaminação sejam gerenciados pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.
Mais de 70% dos atendimentos foram realizados pelas plataformas digitais, via portal, aplicativo e totens de autoatendimento
Desde o início da quarentena no estado de São Paulo, o Poupatempo tem investido na ampliação dos serviços oferecidos de forma online, para garantir mais conforto e segurança à população. Atualmente o cidadão já tem mais de 110 opções disponíveis pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital e totens.
Entre maio e dezembro de 2020, o Poupatempo realizou mais que o dobro de serviços online: 5,1 milhões, em comparação aos atendimentos presenciais, com 2,3 milhões.
O diretor da Prodesp (empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo que gerencia o Poupatempo), Murilo Macedo, destaca que a praticidade de poder concluir serviços na palma da mão, 24 horas por dia, evitando deslocamentos, é essencial nesse período de pandemia. “Nosso objetivo é ampliar cada vez mais a oferta de serviços digitais para facilitar a vida do cidadão, sem abrir mão da qualidade que os usuários do Poupatempo estão acostumados a receber. Agora, sem burocracia, é possível realizar com apenas alguns cliques atendimentos no conforto de casa, com rapidez e segurança”.
Até abril do ano passado, o Poupatempo realizava aproximadamente 22 mil serviços online mensalmente. Com o lançamento do aplicativo Poupatempo Digital, em maio de 2020, o número de atendimentos mensais teve um aumento superior a oito vezes, chegando a 213 mil. Atualmente, já são 116 funcionalidades disponíveis. Até o final de 2021, a meta é oferecer 180 opções digitais.
Entre os serviços mais solicitados pelas plataformas do Poupatempo estão os relacionados à CNH, com 1,5 milhão de pedidos, e o licenciamento de veículos, com 1,1 milhão.
Com a reabertura gradual das unidades, iniciada em 19 de agosto, foram priorizados serviços que dependem da presença do cidadão, como a primeira via do RG, transferência interestadual e mudança na característica do veículo, por exemplo. Além disso, foram adotadas medidas de prevenção no combate ao coronavírus, como a redução da capacidade de atendimento e acesso aos postos mediante agendamento prévio, seguindo protocolos sanitários e as diretrizes do Plano São Paulo.
O Centro de Inovação da Educação Básica de São Paulo (CIEBP) deu início nesta segunda-feira (4) a sua Trilha de Inovação para formação de professores da rede estadual. Neste primeiro dia participaram presencialmente 30 docentes, respeitando o distanciamento social e o protocolo de saúde.
A Trilha de Inovação é uma possibilidade de vivenciar diferentes formas de inovar em sala de aula por meio das metodologias ativas e de vivenciar os eixos da cultura digital e do pensamento computacional utilizando diversas maneiras de inovar na educação.
A participação é presencial, por permitir experimentações, e optativa ao público alvo. A trilha ainda oferece atestado de certificação.
Para participar deve ser feito agendamento prévio, já disponível, através do e-mail centrodeinovacao@educacao.sp.gov.br ou WhatsApp 11 97544-5056, informando o dia (exceto sábados, domingos e feriados) em que deseja participar e o horário (manhã e tarde).
Duração da trilha: 3 horas
Número de pessoas por trilha: 60 pessoas
Total de Vagas: 2400 pessoas
Horário disponível: 9h às 12h e ou 14h às 17h (segunda-feira a sexta-feira).
Local: Centro de Inovação da Educação Básica de São Paulo (CIEBP), localizado na escola estadual Professora Zuleika de Barros Martins Ferreira, Rua Padre Chico, 420, Perdizes, São Paulo.
Pela primeira vez, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá uma versão digital. A prova será aplicada de forma piloto para 96 mil candidatos em 99 municípios. Assim como no Enem impresso, os participantes terão que ir até o local de prova e, embora o exame seja feito pelo computador, os candidatos deverão levar caneta esferográfica da cor preta porque a redação será feita no papel.
Para esclarecer como será essa prova, a Agência Brasil conversou com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes.
“Houve, no passado, tentativas [de fazer o Enem digital], mas foram descontinuadas. A decisão de fazer o Enem digital neste ano foi tomada em 2019. Estamos conseguindo agora tirar o teste do papel, literalmente. Estamos muito animados com o Enem digital”, disse Lopes.
O exame será um pontapé inicial para mudanças no Enem. A intenção do Inep é que o exame se torne totalmente digital até 2026. As discussões e os testes para que isso seja possível ocorrem desde 2016.
O Enem digital será aplicado nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro, após o Enem impresso, que será nos dias 17 e 24 de janeiro. As provas serão realizadas em laboratórios de informática de escolas e universidades que já foram previamente testados pelo Inep. Ao todo, serão cerca de 4 mil laboratórios, com cerca de 20 computadores cada. As máquinas terão acesso apenas à prova. Os estudantes não conseguirão, portanto, acessar a internet ou documentos do computador.
Apesar de ser feita em tela, os participantes deverão levar, como no Enem impresso, caneta esferográfica de tubo transparente da cor preta. A prova de redação será escrita a mão. Os estudantes também receberão folhas de rascunho para fazer os cálculos das provas de matemática e ciências da natureza. Eles não terão, no entanto, folhas de resposta. Os itens devem ser marcados pelo computador.
“A gente procurou, nesse momento, simular no ambiente digital o que acontece no papel. Então, o aluno vai poder, por exemplo, ir na questão mais à frente, pode voltar. No final, ele vai marcar e quando der o sinal que finalizou a prova, o sistema trava o preenchimento do gabarito. Aí pronto, não vai mais poder mexer e a prova vai vir direto para o Inep”, explica o presidente.
Os horários do Enem digital serão os mesmos do Enem impresso. Os portões abrem às 12h e fecham às 13h. A prova começa a ser aplicada às 13h30. No primeiro dia, os participantes, assim como no exame em papel, fazem as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias. Nesse dia, a prova vai até as 19h. No segundo dia, os candidatos têm até as 18h30 para resolver questões de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.
Além dos aplicadores, nas salas de prova, os candidatos contarão com a assistência de um técnico em informática. “Se tiver algum problema no computador, o técnico pode tentar resolver imediatamente naquele computador. Se não puder, ele vai logar numa outra máquina, teremos máquinas reserva. Se não conseguir mesmo assim, se tiver problema ou se demorar demais para resolver, aí esse aluno vai poder participar da reaplicação da prova em papel”, explica Lopes.
Da mesma forma que os estudantes que farão o Enem impresso apenas poderão sair com a prova meia hora antes do fim da aplicação, também os estudantes que fizerem o Enem digital, só poderão sair com a folha de rascunho 30 minutos antes do fim da aplicação. Eles podem anotar as respostas ali, para posteriormente conferir o gabarito oficial, que deverá ser divulgado para essa versão do exame até o dia 10 de fevereiro.
As questões da prova serão diferentes das do Enem impresso. No entanto, como a prova utiliza o sistema de correção baseado na chamada teoria de resposta ao item (TRI), as provas terão o mesmo nível de dificuldade e os estudantes poderão concorrer juntos às mesmas vagas em programas que dão acesso ao ensino superior, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em instituições privadas.
As medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus serão as mesmas tanto no Enem impresso quanto no Enem digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.
Quem for diagnosticado com covid-19, ou apresentar sintomas desta ou de outras doenças infectocontagiosas até a data do exame, não deverá comparecer ao local de prova e sim entrar em contato com o Inep pela Página do Participante, ou pelo telefone 0800-616161, e terá direito a fazer a prova na data de reaplicação do Enem, nos dias 23 e 24 de fevereiro.
O Governo Federal, por meio do Ministério das Comunicações, aprovou cinco projetos de investimentos em infraestrutura no setor de telecomunicações para emissão de debêntures incentivadas. A iniciativa reduz taxas sobre o imposto de renda de empresas e pessoas físicas, o que deve captar mais de R$ 4,2 bilhões em recursos para a implementação de redes de banda larga e expansão da rede móvel no País.
A medida estimula o crescimento de um mercado privado de financiamento de longo prazo, com validade de cinco anos. No caso de empresas (pessoa jurídica), a taxa cai de 22,5% para 15%. Para pessoas físicas as taxas são zeradas, ou seja, ficam isentas do imposto de renda sobre os resultados do investimento.
Projetos aprovados:
– Portaria Nº 1.671, prevê a modernização e expansão de rede móvel em 24 estados, em todas as regiões do País;
– Portaria Nº 1.672, prevê a implantação e ampliação de redes de telecomunicações em estados no Norte e Nordeste;
– Portaria Nº 1.673, prevê implantação e ampliação de redes de telecomunicações no estado do Ceará;
– Portaria Nº 1.674, prevê a implementação de arquitetura de rede de transporte de dados mais eficiente em 26 estados brasileiros;
– Portaria Nº 1.675, prevê a implementação de rede de acesso mais tecnológica, de menor custo e com melhor eficiência energética.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) digitalizou 81 serviços em 2020. A modernização, em parceria com a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, beneficiou cerca de 500 mil pessoas e empresas.
De acordo com a Secretaria-Executiva do Mapa, os serviços proporcionaram uma economia ao ano estimada de cerca de R$ 43 milhões para o público e de R$ 117 milhões para o poder público. “Com a pandemia, intensificamos a digitalização de serviços, em um ano e meio transformamos 81 serviços digitais, alguns migraram para o digital e outros nasceram digital. A meta para 2021 é ter mais 77 serviços transformados em digitais”, afirma Glauber Pereira, Coordenador do Escritório de Processos do Mapa.
Mais de 20 serviços migraram para o digital na área de Defesa Agropecuária. O e-Sisbravet, ferramenta eletrônica para modernização da gestão da vigilância das doenças dos animais, e o sistema de gerenciamento de estudos epidemiológicos.
O serviço de habilitação de médicos veterinários da iniciativa privada para atuação no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal e o pedido de habilitação de laticínios e cooperativas de leite no Programa Mais Leite Saudável também foram digitalizados.
O Mapa disponibilizou um serviço para obtenção de crédito por meio do Terra Brasil – Programa Nacional de Crédito Fundiário, para facilitar e agilizar o acesso ao crédito rural para aquisição de terras e infraestruturas básicas e produtivas.
Também foram lançados aplicativos para facilitar o acesso a informações e serviços, além de outras novidades na área de tecnologia, como a plataforma ID Agro, que vai permitir o registro oficial de tratores e equipamentos agrícolas, sem custo para o produtor rural.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, investiu no desenvolvimento de sistemas digitais para aperfeiçoar os processos administrativos, acompanhar os serviços executados, garantir transparência e dar prioridade ao atendimento das solicitações do cidadão.
O uso de tecnologia foi aplicado em áreas como zeladoria; monitoramento do pavimento, redes de infraestrutura, piscinões e túneis; fiscalização e comércio ambulante. Esse investimento possibilitou que a administração aplique melhor os recursos e desburocratize serviços importantes para o funcionamento da cidade.
Sistema de Gerenciamento da Zeladoria
Desde 2018, todo o serviço de zeladoria que acontece na cidade é mapeado pelo SGZ. O sistema foi desenvolvido com o objetivo de monitorar as ações realizadas pelas subprefeituras de forma integrada, como tapa-buraco, poda e remoção de árvore, limpeza de córrego, e etc.
É possível realizar o mapeamento das demandas solicitadas pelo SP156 e ter controle sobre o que foi executado. Além disso, a plataforma dispõe da quantidade e monitoramento de equipes, identificação dos problemas com maior incidência e informações sobre contratos e orçamentos, tudo em um ambiente único e integrado.
Até o momento, foram atendidas mais de 677 mil ordens de serviço pela plataforma, o que significa uma ou mais solicitações do mesmo tipo agrupadas resolvidas.
Geovista
Pela primeira vez, a Prefeitura possui o mapeamento das condições do pavimento da cidade. Por meio do Geovista, a administração analisa a qualidade e conforto das vias, que são inspecionadas por dispositivos acoplados a veículos, capazes de verificar as condições do asfalto e localizar possíveis irregularidades.
Isso permite que a gestão faça um acompanhamento das ruas e avenidas e identifique mudanças que ocorreram com o passar do tempo. Os logradouros em más condições são avaliados pelo Pavscan, equipamento que identifica por meio de scanner o serviço que deverá ser realizado de acordo com o grau do desgaste da via. Se necessário, ainda, o pavimento é avaliado pelo FWD, ferramenta responsável por identificar a necessidade de reparos profundos.
Esse acompanhamento inédito permite que as vias recebam um recapeamento exclusivo, gerando um investimento mais eficaz, economia financeira e de material, e mais qualidade. São Paulo possui cerca de 17 mil km de vias e, até o momento, 81% já foram monitoradas pelo Geovista, o que corresponde a 14 mil km, aproximadamente.
Geoinfra
Em 2019, a SMSUB lançou o GeoInfra, sistema inédito que automatiza autorizações de obras para concessionárias e consolida as informações das redes de infraestrutura da cidade. Por meio dele, é possível ter, pela primeira vez, a localização exata da intervenção e o responsável pelo serviço, além de oferecer mais agilidade e segurança em obras e serviços na via pública.
Antes do sistema, as autorizações eram feitas em papel e não havia controle sobre as obras que estavam ocorrendo, algumas aconteciam até sem permissão do órgão público. Com o GeoInfra, a fiscalização se tornou mais efetiva e processos que demoravam 180 dias passam a ser liberados, hoje são concluídos em 20. Mais de 25 mil autorizações foram emitidas pelo sistema desde o seu lançamento. Como característica da atual gestão, a plataforma digitaliza processos burocráticos e promove modernidade e aumento de produtividade.
Sistema de Telemetria e Telemonitoramento de piscinões e Túneis
Um sistema inédito de telemetria e telemonitoramento foi instalado em 23 piscinões e oito túneis da cidade, em 2020. A rede centraliza o acompanhamento de chuvas, drenagem e operação dos reservatórios, por meio de sensores.
Desta forma, é possível acompanhar à distância o nível e vazão da água, e o funcionamento das motobombas (responsáveis pelo escoamento) e viabilizar ações emergenciais, como limpeza e reparos de equipamentos de drenagem.
Além disso, o sistema emite alertas em caso de queda de energia, obstrução e falha mecânica. No caso dos túneis, é possível, também, monitorar o nível de CO2 acumulado e acelerar ou reduzir os ventiladores que fazem o ar circular.
Sistema de Gerenciamento da Fiscalização
O SGF foi criado com o intuito de otimizar os processos de fiscalização da capital. Durante a ação, é possível que o agente fiscal pesquise a legislação aplicável, o valor da multa, armazene os dados e torne o auto de multa durante a vistoria, sem precisar ir até a subprefeitura, como era feito anteriormente.
O acesso é feito por meio de tablets, que substituíram o uso de papeis e garantiram mais autonomia e agilidade ao trabalho. Essa atualização gera uma economia processual e material, deixando de utilizar em torno de 8,5 toneladas de papel por ano.
O SGF também permite que os agentes gerenciem as próximas ações fiscais criando comandos de fiscalizações, uma vez que as denúncias são encaminhadas aos responsáveis pela região automaticamente. Por meio de georreferenciamento, o sistema sinaliza locais que já possuem ação fiscal, evitando autos em duplicidade. Com o sistema, o processo tornou-se mais ágil e assertivo.
Tô Legal!
O Tô Legal! foi desenvolvido para levar dignidade e segurança para quem deseja trabalhar nas ruas, dentro da legalidade. O sistema online fornece autorização temporária para o comerciante e permite que ele atue em diversos pontos da cidade por um período de, no máximo, 90 dias. Este documento é inédito em São Paulo.
Além disso, TPUs para valet; mesas, cadeiras e toldos; bicicletas compartilhadas e patinetes elétricos compartilhados podem ser solicitados e aprovados pela plataforma, sem a necessidade de o munícipe se dirigir a uma subprefeitura. No momento, esta função está suspensa temporariamente devido à quarentena pelo coronavírus.
O sistema mudou a forma com que a Prefeitura de São Paulo atua na presença dos vendedores de rua. Todos os comerciantes cadastrados são georreferenciados e acompanhados pela administração pública e, pelo Tô Legal!, é possível conter informações como localização, tipo do comércio e vigência da autorização. Até o momento, a site recebeu mais de 22 milhões de páginas visitadas e foram emitidas cerca de 18 mil autorizações.
Fonte: http://www.capital.sp.gov.br/noticia/prefeitura-de-sao-paulo-do-analogico-ao-digital
O Governo Federal ultrapassou a marca de 500 serviços transformados em digitais durante a pandemia de Covid-19. Além de digitalizar serviços públicos já existentes, como o Seguro Desemprego do Empregado Doméstico e a prova de vida dos aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por reconhecimento facial, foram lançados outros exclusivamente na forma on-line, como o Auxílio Emergencial e o PIX.
A pandemia acelerou ainda mais a digitalização, que já era uma ação prioritária de governo. Com a impossibilidade de parte da população de sair de casa ou receber atendimento presencial em agências ou unidades do governo, foram revistos cronogramas de entregas e priorizados aqueles serviços que, digitalizados, evitariam mais aglomerações e beneficiariam os públicos mais necessitados. É o caso, por exemplo, da prova de vida do INSS.
Hoje, dos quatro mil serviços do Governo Federal, 2,6 mil já estão digitalizados. Entre os digitalizados, 1.084 foram nos últimos 24 meses, entre eles a Carteira de Trabalho Digital e a Carteira Digital de Trânsito, os dois serviços são os aplicativos de governo mais solicitados pela população brasileira.
A transformação digital brasileira teve reconhecimento da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que classificou o Brasil na 16º posição em seu Índice de Governo Digital. O Brasil ficou acima da média dos países da OCDE e superamos nações como Alemanha, Estônia, Países Baixos, Áustria e Irlanda.
Na Pesquisa ONU Governo Eletrônico 2020, o Brasil avançou para o nível “muito alto” de desenvolvimento de governo eletrônico. O País é o 20º entre 193 nações, e o 1º lugar nesse quesito na América do Sul e 2º nas Américas, à frente de nações como Canadá, Chile e Uruguai e atrás somente dos Estados Unidos.
Fonte: https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2020/dezembro/ultrapassada-a-marca-de-500-servicos-transformados-em-digital-durante-a-pandemia
Foi publicada nessa quinta-feira (17), a Lei nº 14.108, de 16 de dezembro de 2020, que reduz a zero as taxas de fiscalização de instalação e as taxas de fiscalização de funcionamento dos sistemas de comunicação máquina a máquina. A nova lei também isenta os sistemas de comunicação máquina a máquina de pagamento da Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP) e da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine). A regra já entra em vigor em janeiro de 2021 e tem validade de cinco anos. O texto da nova lei também dispensa a licença para esses equipamentos funcionarem.
Segundo o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim, a mudança trará ganhos de produtividade e vai contribuir para acelerar o crescimento do Produto Interno Bruto, o que pode produzir um efeito líquido positivo na arrecadação tributária federal. “Vai trazer ganhos maiores para o país em um futuro próximo”, destaca.
Alvim afirma que a lei vai desempenhar um papel fundamental para o crescimento das tecnologias de Internet das Coisas no país, facilitando a entrada das empresas no ecossistema da indústria 4.0. “A IoT trará impactos enormes para a economia e, também, para o dia a dia da população. As possibilidades são infinitas, vamos viver uma nova revolução”, avalia.
São considerados sistemas máquina a máquina os dispositivos que, sem intervenção humana, utilizam redes de comunicações para transmitir dados a aplicações remotas para monitorar, medir e controlar o próprio dispositivo, o ambiente ao seu redor ou sistemas de dados a ele conectados por meio dessas redes. Agricultura, saúde e transporte são alguns dos setores que devem ser mais impactados pela Internet das Coisas nos próximos anos.
Fonte: https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2020/12/lei-da-internet-das-coisas-e-sancionada-pelo-presidente-da-republica
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