Oaplicativo da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Digital existe desde 2017, contudo ele não substituía o documento físico. Isso ocorreu a partir de 2019, quando a versão digital passou a ser equivalente a carteira em papel, aquele livrinho de capa azul que muitos brasileiros conhecem.
Ela veio para modernizar e facilitar o acesso às informações da vida laboral do trabalhador. Com o documento digital, com apenas um clique, todas as experiências profissionais estarão disponíveis para o empregado e o empregador. É menos tempo médio de atendimento e mais agilidade no acesso aos dados.
Mais de 303 milhões de pessoas já acessaram a Carteira de Trabalho e Previdência Social Digital desde janeiro de 2019. Por causa da Covid-19, a versão digital teve um aumento expressivo de novos usuários, acessos e downloads desde o ano passado. Apenas em 2020 foram mais de 270 milhões de acessos.
A carteira de trabalho registra a vida profissional do trabalhador e garante o acesso dos direitos trabalhistas previstos em lei. Nela, constam, por exemplo, informações relacionadas à admissão do empregado e registros de alterações de salário e trabalho.
Qualquer pessoa inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
Pelo celular:
É só baixar o app Carteira de Trabalho Digital, disponível para Android e iOS. Na versão Mobile, tem a opção de receber notificações sobre as movimentações em seu Contrato de Trabalho.
Pelo computador:
No computador, acesse o portal gov.br, e busque por Carteira de Trabalho Digital. Depois clique em Solicitar. Por último, em Quero Me Cadastrar. Preencha os campos com os seus dados, seguindo o passo a passo.
Se o sistema informar que você já tem cadastro, volte para a tela da senha de acesso, clique no botão Já Tenho Cadastro, e siga as orientações.
Pronto. Você já está na Área do Trabalhador. Clique agora no ícone Carteira de Trabalho Digital.
Existem diversas funcionalidades para verificar o seu histórico profissional.
Ainda é possível obter a Carteira de Trabalho em papel, mas apenas trabalhadores de órgãos públicos e de organismos internacionais necessitam dela.
Para ter acesso ao documento, o pedido de agendamento deve ser enviado para o e-mail trabalho.(uf)@economia.gov.br. No local do uf, o trabalhador deve digitar a sigla correspondente de seu estado.
Será necessário apresentar os seguintes documentos: CPF; documento oficial de identificação com foto; comprovante de residência; comprovante de estado civil (se for solteiro, a certidão de nascimento; se casado, a de casamento; ou, se separado, divorciado ou viúvo, a certidão com averbação); e uma foto 3×4 colorida.
Em caso de dúvida, é só ligar para o telefone 158.
Se você já tinha a CTPS em papel, deve guardá-la. Ela continua sendo um documento para comprovar seu tempo de trabalho anterior. Mesmo com a Carteira de Trabalho Digital podendo mostrar contratos de trabalho antigos (dos anos oitenta, por exemplo), é importante nesses casos conservar o documento original.
O que muda é que, daqui para frente, para todos os contratos de trabalho (novos ou já existentes), todas as anotações (férias, salário etc.) serão feitas apenas eletronicamente e você poderá acompanhá-las de qualquer lugar pela internet.
Desafio é fomentar boas práticas e manter uma avaliação constante das bases para a tomada de decisão
Realizado nesta quinta-feira (11), o Fórum de Tecnologia chegou à sua 19ª edição e reuniu cerca de 115 servidores para discutir oportunidades e desafios para implementar uma cultura de uso de dados na cidade de São Paulo. A organização foi da Coordenadoria de Gestão da Tecnologia de Informação e Comunicação da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (CGTIC/SMIT).
Com foco na otimização das decisões e na melhoria dos serviços oferecidos pela Prefeitura, o uso e o compartilhamento de informações precisam ser cada vez mais valorizados e compartilhados entre os setores da administração municipal.
“Uma das coisas que discutimos ao criar a coordenadoria de Transformação Digital foi o olhar muito atento a dados. A informação é a alma das grandes decisões, não podemos partir do achismo ou de um núcleo que contém os dados dentro da organização”, disse o secretário de Inovação e Tecnologia, Juan Quirós, na abertura do evento.
“Momentos como o que estamos vivenciando hoje são de grandes desafios profissionais e pessoais. Por isso, espero que toda a nossa equipe esteja alinhada e engajada na estratégia de olhar com muito cuidado o munícipe e fornecer o máximo de nós para quem mais precisa nesse momento de pandemia”, completou.
Fernando Nimer, da consultoria Gartner, apresentou alguns destaques para pensar e guiar o uso de dados nos projetos. Mais do que material para consulta, as informações devem ser questionadas pelos profissionais para que ajudem a gerar valor no serviço público.
“Aquilo vai me ajudar? Vai ajudar minha organização e a sociedade em que vivo? Que resultado vai me trazer? E a informação, aquilo me ajuda, é verdadeiro? Análise: como usar, de que forma? Como consumir?”.
Essas são algumas das questões que os profissionais devem ter em mente, segundo Nimer.
O especialista também comentou que segurança e qualidade são chaves para adequar as bases, a produção e a pesquisa de dados às novas regras da da Lei Geral de Proteção de Dados. E que o primeiro ou o segundo item prioritário para organizações em todo o mundo é o uso e a tecnologia para tratar informações, segundo pesquisa recente da consultoria.
Além das 19 edições do Fórum, as capacitações promovidas pela CGTIC/SMIT já envolveram servidores de 42 órgãos da administração municipal em dados, nas áreas de conceitos, fundamentos estatísticos, fluxo de trabalho e publicação, contribuindo para letramento e capacitação constantes na área.
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo recebeu um público total de 24.230.982 nas ações virtuais dos espaços culturais e projetos artísticos do Governo do Estado em 2020. Foram 12.904.452 correspondentes às ações da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico, 7.292.915 referentes aos projetos da Unidade de Difusão Cultural, Bibliotecas e Leitura e 4.033.615 nos programas da Unidade de Formação Cultural.
“Apesar do ano de 2020 ter sido marcado por muitos desafios e reinvenções em diversos setores, entre eles o cultural e de economia criativa, que estão entre os mais prejudicados pela pandemia da Covid-19, temos que celebrar a participação do público virtual nas atividades da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo”, afirma o secretário Sérgio Sá Leitão. “Com a necessidade de isolamento social, as atividades dos espaços foram remanejadas para a forma híbrida, seguindo protocolos de segurança e higiene para, assim, ampliar o acesso da população. Umas das ações realizadas pela pasta foi a criação da plataforma CulturaEmCasa, que em 8 meses no ar foi vista 2,5 milhões de vezes por 900 mil usuários únicos de 130 países de abril a dezembro de 2020”, diz Sá Leitão.
Cultura conectada
Entre as instituições que receberam o maior número de público estão respectivamente: Pinacoteca do Estado (4.040.181); Museu da Diversidade Sexual (2.368.928); Museu da Imagem e do Som (1.989.110); Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp: 1.704.033); Museu da Imigração (1.385.799); Projeto Guri (1.323.918); Fábricas de Cultura (1.141.826); Conservatório de Tatuí (1.072.816); Museu Afro Brasil (899.989); Museu Catavento (801.841); Museu do Futebol (799.245) e São Paulo Companhia de Dança (178.396).
Desde o início da pandemia, as dificuldades para que pequenos agricultores escoem suas produções se intensificaram, uma vez que a agricultura familiar é direcionada, em sua maior parte, ao abastecimento dos mercados locais e regionais. Diante deste cenário, três estudantes do curso superior de tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Bragança Paulista, que fica na Região de Campinas, desenvolveram uma plataforma para viabilizar o comércio virtual desses produtos.
Atendendo à solicitação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento dos Agronegócios da Prefeitura de Bragança Paulista, os alunos Édipo Wohlers, João Paravatti e Luiz Gustavo Trufilho criaram o iFeira. O aplicativo permite que feirantes cadastrem suas mercadorias e as disponibilizem para compras online. “É um sistema simples e seguro de movimentar a economia local, afirma a orientadora do projeto, Viviane Ramalho de Azevedo. “Nossa maior motivação é manter a renda ou pelo menos minimizar os prejuízos destes profissionais, sejam feirantes ou pequenos produtores.”
A professora explica que a colaboração com o município envolve diversas outras iniciativas: “A Fatec Bragança tem um compromisso com a prefeitura que abrange parcerias para inclusão digital e aperfeiçoamento profissional de trabalhadores de todas as idades”.
“Além de cumprir a missão de contribuir para que os arranjos produtivos de cada região se desenvolvam, neste momento de crise mundial é responsabilidade de todos, como cidadãos, educadores e estudantes, mostrar empatia e colocar o conhecimento a serviço da sociedade”, completa o diretor da Fatec Bragança Paulista, Marcos Maia.
Alto Tietê
Ação semelhante ocorreu em Mogi das Cruzes. Fundada por ex-alunos da Fatec localizada no município, a Associação de Tecnólogos em Agronegócio (Atag) lançou a Agrofeira Delivery. Assim como o iFeira, a iniciativa visou ajudar agricultores da Região do Alto Tietê a escoarem suas produções, logo no início da pandemia, em abril de 2020.
Além disso, uma aluna da Fatec Mogi das Cruzes, Simone Silotti, criou o projeto #FaçaumBemINCRÍVEL, reconhecido pelo jornal Folha de S. Paulo, no Prêmio Empreendedor Social em Resposta à Covid-19.
Desde o início da pandemia, há um ano, o Poupatempo ampliou a quantidade de serviços eletrônicos, em que os cidadãos podem realizar o autoatendimento, com segurança, agilidade e conforto, pelo computador ou celular, sem precisar sair de casa. Para facilitar o acesso de quem tem dúvidas sobre como usar as ferramentas, o programa disponibiliza em seu portal (www.poupatempo.sp.gov.br) cartilhas ilustrativas e vídeos, com o passo a passo dos serviços mais solicitados.
Quem preferir usar o celular para realizar o atendimento, precisa antes de tudo baixar o aplicativo. Para isso, basta entrar na loja de apps do smartphone – Google Play (para Android) ou App Store (para iOS) -, pesquisar por ‘Poupatempo Digital’, e clicar em ‘Instalar’.
O próximo passo para quem irá realizar o primeiro acesso é criar um usuário e senha no LoginSP, que pode ser feito no próprio portal ou aplicativo do programa. Ele permite que o cidadão tenha uma única identidade digital, ou seja, um mesmo usuário e senha para acessar diferentes plataformas de órgãos estaduais pela internet.
O cadastro é simples e rápido. Basta clicar em ‘Cadastre-se aqui’, informar o seu CPF e clicar em ‘Avançar’. Na tela seguinte, o cidadão irá preencher os demais campos cadastrais com os dados pessoais solicitados. Ao final, se estiver de acordo, deverá clicar em ‘Li e aceito o Termo de Uso e de Privacidade’ e clicar em ‘Avançar’.
Um e-mail de validação será encaminhado ao endereço informado, para confirmar o cadastro. Para concluir, basta clicar no link enviado para seu e-mail. A partir de então, o cidadão já pode usar o CPF e senha cadastrados para acessar os canais digitais do Poupatempo, tanto no portal quanto no app.
Quem já tem cadastro no Poupatempo, ao acessar o aplicativo ou o portal, pode somente clicar em ‘Entrar’, em seguida digitar o número do CPF e a senha. Caso não consiga acessar, basta clicar em ‘Esqueceu a senha?’ e escolher uma das formas de recuperação. A primeira é pela dica de lembrança da senha pelo celular ou pelo e-mail, ou ainda pela opção de um recadastro, caso não esteja mais utilizando o celular ou e-mail indicados.
De acordo com o diretor da Prodesp, Murilo Macedo, o aprimoramento dos serviços eletrônicos do Poupatempo tem se mostrado promissor. Só nos dois primeiros meses deste ano, cerca de 3,2 milhões de atendimentos já foram feitos pelos canais digitais do programa. Esse total representa 60% do contabilizado no ano passado, quando aproximadamente 5,3 milhões de atendimentos online foram realizados. “A Prodesp tem trabalhado para ampliar a quantidade de opções oferecidas e também auxiliar a população na utilização das ferramentas digitais neste momento em que o isolamento social é fundamental para nossa saúde. Sem sair de casa, economizando tempo e dinheiro, as pessoas estão concluindo seus serviços com segurança e praticidade”, afirma Murilo Macedo.
Entre os atendimentos mais solicitados nos canais digitais, estão: renovação e segunda via de CNH, consulta de IPVA, multas e de pontuação, Carteira de Trabalho, Seguro-desemprego, Licenciamento e transferência de veículos, pré-cadastro da vacinação contra a Covid-19, entre outros.
Com o intuito de auxiliar cada vez mais o cidadão, a Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo do Estado, tem trabalhado na ampliação da oferta de serviços online do Poupatempo. Hoje já são 130 serviços eletrônicos.
Cartilhas digitais
Didático e ilustrado, o material traz informações sobre 21 tipos de serviços como carteira de habilitação, atestado de antecedentes criminais, licenciamento, transferência de veículos, carteira de trabalho, título de eleitor, IPVA, seguro-desemprego, além de outros atendimentos relacionados à Secretaria Estadual da Educação, nota fiscal paulista e Sabesp, por exemplo. O conteúdo está disponível para consultas e downloads no site www.poupatempo.sp.gov.br.
Tutoriais (vídeos)
O Poupatempo disponibiliza ainda vídeos sobre os atendimentos digitais mais procurados nos canais do programa. A série, com 14 tutoriais, também pode ser encontrada no Youtube, no www.youtube.com/poupatemposp.
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