A maratona virtual de desenvolvimento HACKCOVID19, realizada entre 15 e 17 de maio, reuniu 983 participantes para pensarem soluções tecnológicas para os problemas impostos pela pandemia da COVID-19. Ao fim do hackathon, 82 propostas de soluções tecnológicas foram enviadas por brasileiros e estrangeiros residentes em diversas partes do mundo. Os participantes puderam se envolver de duas formas: como “hackers” para desenvolver um projeto em equipe; ou como ativadores para propor desafios.
As soluções propostas serão avaliadas, até o final deste mês, por uma equipe diversa de jurados e os participantes concorrerão a três prêmios “Cientistas pela Vida” na categoria geral e a um prêmio na categoria computacional.
O HACKCOVID19 é um hackathon, ou seja, uma maratona de programação em que desenvolvedores – às vezes chamados de “hackers” – se reúnem para trabalhar em códigos, discutir ideias e criar projetos com objetivos comuns. A iniciativa é do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A coordenadora da unidade de Paz e Governança do PNUD, Moema Freire, afirmou que o HACKOVID19 foi importante para o engajamento da população na construção de soluções inovadoras para os desafios de resposta e recuperação à pandemia. “Esperamos que os projetos desenvolvidos possam gerar resultados muito em breve para a sociedade, contribuindo para o desenvolvimento do país”.
Durante os dias que antecederam a “maratona”, houve uma programação de palestras e discussões nas quais diferentes atores abordaram os problemas enfrentados no momento de pandemia. De fake news a virologia, de modelagens matemáticas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as palestras tiveram a proposta de motivar os “hackers” a definir os problemas que abordariam ao iniciar o desenvolvimento das aplicações. Nessa
etapa, o PNUD colaborou facilitando a discussão sobre desafios à economia e ao desenvolvimento gerados pela pandemia.
“Foi uma etapa importante, para dar destaque ao que a sociedade trouxe como relevante, assim, os hackers puderam focar no que é útil para a comunidade”, explicou o organizador do HACKCOVID19 Marcelo Albuquerque.
Segundo Marcelo Albuquerque, os critérios para selecionar os projetos vencedores são criatividade, aplicabilidade, pitch (apresentação aos investidores) e disrruptividade da inovação (quão moderna e nova ela é). “A tecnologia, por si só, não significa nada. Para significar, ela tem que ser inserida na vida das pessoas. Ela só tem sentido se as pessoas passarem a usá-la, tiverem acesso a ela. No Brasil, devido à desigualdade, esse é um desafio ainda maior – esse hackathon quer que a tecnolgia, com significado, chegue ao maior público possível”, concluiu.
Saiba mais em: https://nacoesunidas.org/hackathon-virtual-reune-82-propostas-de-transformacao-social-diante-da-pandemia/
As Orientações Técnicas de Tecnologia da Informação e Comunicação (OTs) são normativos respaldados pelo Decreto nº 57.653/2017, visando trazer boas práticas e estabelecer padrões que auxiliam os órgãos na aquisição e implantação de soluções de tecnologia da informação e comunicação.
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O documento tem constantemente se tornado referencial técnico de áreas de tecnologia da informação e comunicação da Prefeitura de São Paulo, denotando sua utilidade na melhoria dos processos internos relacionados a TI e colocando a tecnologia como habilitadora estratégica de políticas públicas.
Evidencia disto tem sido a utilização das algumas OTs pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), na fundamentação da atuação de suas iniciativas que envolvem TICs, alinhando suas ações ao Plano Estratégico de TIC – PETIC, para uma boa prestação dos serviços de segurança pública.
As orientações técnicas já utilizadas pelo órgão são:
(página 11, Volume I das Orientações Técnicas de TIC)
(página 91, Volume I das Orientações Técnicas de TIC)
(página 11, Volume II das Orientações Técnicas de TIC)
(página 103, Volume II das Orientações Técnicas de TIC)
Nós da Secretaria de Inovação e Tecnologia publicamos esta notícia com apreço e com sentimento de dever cumprido. As Orientações Técnicas de TIC foram pensadas justamente para oferecer suporte no momento de contratação, de forma a municiar o gestores públicos na tomada de decisão, tornando-a mais embasada e alinhada à Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação no município de São Paulo.
O Tech Access Partnership (Parceria de Acesso a Tecnologia – TAP, em inglês) foi lançado dia 12 de maio como forma de fortalecer as respostas dos países em desenvolvimento à pandemia do novo coronavírus e aumentar o acesso a tecnologias de saúde, conectando fabricantes com especialistas importantes e fabricantes emergentes em países em desenvolvimento para compartilhar informações, conhecimentos técnicos e recursos necessários para escalar a produção dessas ferramentas.
Foi uma parceria do Banco de Tecnologia das Nações Unidas com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo orientada pela Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e pelo chamado das Nações Unidas à responsabilidade compartilhada e à solidariedade durante a crise da COVID-19
As principais funções da TAP incluem:
Informações sobre o produto – um armazém digital de especificações de fabricação e design, conhecimento técnico e informações necessárias para aumentar a capacidade.
Orientação técnica – suporte técnico vital para ajudar os fabricantes a solucionar problemas que possam encontrar à medida que aumentam a produção, incluindo informações sobre dinâmica de mercado e obstáculos regulatórios.
Parcerias – uma plataforma para combinar empresas com base em expertise, necessidades e capacidade.
O sistema de câmeras da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), a partir de um programa inteligente, passaram a monitorar à distância as aglomerações no Rio de Janeiro semana passada. O software funciona de modo a disparar luzes na tela do sistema que indica o risco em determinado distanciamento entre pessoas: quando é verde, o risco é baixo (mais de 1,5 metro de distância), quando é laranja, é um risco médio (entre 0,75 e 1,5 metro de distância), e quando é vermelha, representa alto risco (menos de 0,75 metros de distância).
Quando for registrada a luz vermelha, o Disk-Aglomeração da Secretaria de Ordem Pública (Seop) será acionado e fiscais serão enviados ao local para dispersar o grupo.
Todos as solicitações de isenção de rodízio feitas por e-mail ou pelo Portal 156 terão resposta da Prefeitura, por meio do Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV), de que o pedido foi recebido e será processado.
Caso o email não tenha seguido o modelo ou que o requerente não esteja entre as categorias que têm direito à isenção, o cidadão será informado. O formulário é autodeclaratório, mas aqueles que enviarem informações falsas poderão responder criminalmente pelo ato.
Os requerimentos de isenção de rodízio enviados em até 10 dias corridos do início da restrição (dia 11 de maio), terão seus efeitos retroagidos. Após esse período (a partir do 11º dia corrente de vigência da restrição), os requerimentos enviados terão sua validade a contar da data de seu recebimento.
A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) fechou uma parceria no mês de abril com a organização Commonwealth of Learning (COL) para compartilhar conhecimentos e recursos que permitam manter o aprendizado de qualidade no contexto da pandemia de COVID-19. De acordo com a Unesco, outra parceira da instituição, 90% dos estudantes do mundo não frequentam as aulas presenciais devido à enfermidade.
Mais informações podem ser obtidas pelo seguinte endereço eletrônico (em inglês): www.col.org/resources/keeping-doors-learning-open-covid-19.
O Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) organizam um hackathon gratuito, o HACKCOVID19. As inscrições podem ser realizadas a partir do dia 15 de maio, e a chamada para propostas de desafios foi até dia 4 de maio.
Entre os dias 15 e 17 de maio, durante 72 horas, os participantes, com auxílio de mentores experientes de diversas áreas, vão criar projetos tecnológicos que se enquadrem nas categorias design, protótipo ou simulação, para combater desafios da COVID-19.
Para se inscrever, os participantes devem ser maiores de idade e escolher uma das seguintes opções: “Hacker” e “Ativador”. Na primeira opção, os participantes formarão equipes e desenvolverão um projeto ao longo do desafio, e na segunda, eles poderão propor desafios relacionados às diferentes temáticas do edital e trabalharão com diversos times durante o hackaton.
Mais informações em: https://hackcovid-19.devpost.com/
Fonte: https://nacoesunidas.org/criar-tecnologias-para-ajudar-a-enfrentar-os-desafios-da-covid-19/
Foi publicada na quarta feira da semana passada (29) a Medida Provisória (MP) nº 959 editada pelo presidente Jair Bolsonaro no Diário Oficial da União, que adiou, mais uma vez, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Foi sancionada em agosto de 2018 e devia entrar em vigor em agosto desse ano, mas já é a segunda vez que sofre prorrogação: no começo deste mês, o Senado já havia aprovado um projeto que flexibilizava vigência da LGPD para o início de 2021, o processo ainda tramita na Câmara. Agora, com a edição na MP, a previsão é de que ela entre em vigor apenas em 3 de maio de 2021.
Esta medida provisória trata de questões relacionadas ao auxílio emergencial do governo para minimizar os impactos econômicos da pandemia do novo Coronavírus. Ela regulariza questões relacionadas às formas de recebimento do benefício. Porém, no 4º parágrafo, o texto insere a mudança na vigência da Lei Geral de Proteção de Dados.
A LGPD busca estabelecer padrões sobre os quais dados de usuários, coletados por empresas, são sensíveis e pessoais, e determina regras de como eles devem ser armazenados e tratados. A lei também elabora punições para eventuais abusos e também fala de uma autoridade nacional para fiscalização.
Fontes:
https://www.migalhas.com.br/quentes/325832/governo-adia-lgpd-para-maio-de-2021
Para facilitar a vida do cidadão, que deve evitar deslocamentos por conta da pandemia do novo coronavírus, o Governo Federal está acelerando a digitalização de serviços públicos. Desde o começo da pandemia no Brasil, cresceu o número de serviços transformados em digitais no portal gov.br, que permite o uso de um único login e senha, dispensando a obrigação de ter um login para cada serviço. Como consequência disso, há agora 60 milhões de pessoas cadastradas e 826 serviços no login único do Governo Federal.
Além de serviços do Governo Federal, com esta ferramenta o cidadão pode utilizar serviços públicos do Distrito Federal e oito estados: Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco e Bahia. As 27 Juntas Comerciais espalhadas pelo País também já estão integradas ao sistema, além de quatro municípios: São Paulo, Recife, Blumenau e Rio do Sul.
Dentre os serviços mais acessados, estão o Meu INSS; a Carteira de Trabalho Digital; o site da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) e a Carteira Digital de Trânsito. Alguns dos principais serviços integrados nas últimas semanas foram: Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); Portal de Serviços do Rio Grande do Sul e o Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec).
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