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Fab Lab Livre SP: onde se aprende a fabricar “quase tudo”

Brinquedos em 3D, peças para facilitar o dia a dia e até robôs podem ser produzidos com material de alta tecnologia nas 13 unidades disponíveis na capital

Esculturas, robôs, peças para os mais variados fins e tudo o mais que a imaginação permitir podem ser construídos por qualquer pessoa nos Fab Labs da Prefeitura de São Paulo. Gerido pela Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, o programa oferece à cidade a maior rede pública do mundo de laboratórios desse tipo, com 13 unidades onde se pode desenvolver ideias e projetos com tecnologia de ponta, gratuitamente.  

Apesar da suspensão dos atendimentos e usos presenciais por conta da pandemia de Covid-19, o público continua tendo acesso ao aprendizado por meio de lives e tutoriais nas redes sociais do Fab Lab Livre SP. Clique aqui para acessar os endereços. 

“A fabricação digital tem um grande potencial para transformar vidas e projetos. Ampliar as conexões entre os laboratórios, população e instituições no entorno é fundamental para criar soluções e talentos”, diz o secretário de Inovação e Tecnologia, Juan Quirós. 

“Ainda que estejamos num período de restrições, encorajamos a participação de atividades à distância para divulgar a fabricação digital e a cultura maker”.  

Nas atividades presenciais, durante as oficinas e cursos, os alunos têm acesso a ferramentas como cortadoras de vinil, laser, impressoras 3D (impressão de objetos) e fresadoras (para cortar ou desbastar madeira, plásticos e isopor), entre outros equipamentos. Lá, a filosofia é “faça você mesmo”.

 Inventora  O tema foi levado a sério por Amélia Souza Pereira, de 45 anos. Moradora do Jardim Romano, na Zona Leste, a dona de casa sofreu um acidente em 2014, que a fez perder o movimento de um dos braços, e passou dois anos enfrentando uma depressão.

A psicóloga com quem fazia acompanhamento recomendou que voltasse a estudar.  As poucas vezes em que Amélia saía de casa eram para ir ao médico. Em uma dessas ocasiões, encontrou um amigo que a convidou para conhecer o FAB LAB do Céu Três Pontes, na mesma região.  

“Quando cheguei lá vi aquelas coisas de robótica. Eu estava com 38 anos, pensei que eram só para jovenzinhos. Mas logo depois percebi que era muito fácil aprender. Fiz o curso de design em 3D e, no dia seguinte, criei um projeto”, recorda-se. 

Boleira 

A primeira ‘invenção’ de Amélia foi uma peça que ela batizou como “boleira”, para facilitar seu dia a dia no preparo de tortas e bolos para consumo próprio.

No entanto, a invenção fez sucesso: tornou-se solução para pessoas sem total mobilidade manual, assim como ela. “Antes tinha que virar a vasilha com a massa sobre a assadeira e esperar que ela caísse. Perdia muito tempo e ficava desanimada”, afirma. 

O projeto de Amélia, que consiste em duas hastes que seguram a tigela para que a massa seja transferida para a forma, foi apresentado em um evento da área na China, em 2016. Ela também deu palestras e participou das edições de 2017 e 2018 da Campus Party nos temas de tecnologia assistiva “Comecei a aprender e a gostar. Hoje, se vejo um problema, penso logo em uma solução”, enfatiza Amélia. 

A nova inventora fez todos os cursos disponíveis no Fab Lab, um total de 12, e desenvolveu outros projetos. Entre eles, uma tipoia que dispensa o apoio cervical, uma tábua para cortar que segura alimentos de tamanhos variados, palmilhas de silicone e também um segurador de panela.

Esta última peça foi criada especialmente para uma amiga, que sofreu um AVC. “Minha amiga fazia coxinhas para vender e perdeu o movimento do braço esquerdo”, diz Amélia. Todos os produtos produzidos por ela são de patente aberta.

Podem ser usados por quem quiser. “Consegui ajudar várias pessoas com o que aprendi no Fab Lab. É um projeto de amor. Tenho autonomia e ajudei os outros a terem, também. Nunca pensei que pudesse ir tão longe”, afirma a dona de casa, que sonha montar uma ONG para pessoas com deficiências. 

Brinquedo em 3D 

Desenvolver  uma peça voltada para crianças com deficiência visual e de baixa visão foi o projeto criado Giulia Yousue e Vitor Akamine. Tudo começou em 2016 quando Giulia, na época estudante do curso universitário de Design, precisou formular um projeto para a faculdade. Depois de finalizar o trabalho acadêmico, ela quis levar sua iniciativa adiante e trocou ideias com Vítor. Juntos, foram até o FAB LAB do Centro Cultural São Paulo, onde aprimoraram o projeto: um brinquedo que ganhou o nome de Togotoy. “O Fab Lab é uma forma muito democrática de trazer tecnologia e capacidade paras as pessoas criarem o que quiserem”, diz Akamine, que está finalizando o curso de Engenharia Mecatrônica. 

Como é o Togotoy 

Togo é uma palavra japonesa que significa integração. E toy, inglesa, que quer dizer brinquedo. A ideia da dupla, lembra Giulia, era criar uma peça que promovesse a inclusão entre crianças de quatro a dez anos com deficiência visual, baixa visão e também entre elas e as videntes (que enxergam normalmente). A criação em 3D é formada por blocos modulares, que lembram peças de plástico para brincadeiras de construção. Têm formato retangular e se conectam por meio de ajustes simples. Neles há palavras escritas no alfabeto Braille, transcrições no alfabeto usual e ícones, com desenhos que simbolizam as palavras, em alto-relevo. Saiba como ele pode ser montado clicando aqui (http://www.fablablivresp.prefeitura.sp.gov.br/projetos/19072016-1903/togotoy-brinquedo-inclusivo) 

“Quando as crianças tateiam a imagem, conseguem identificar a forma do objeto. Esses elementos permitem que brinquem juntas criando suas próprias histórias, por meio da imaginação”, explica Giulia. Graças à criação do Togotoy, Giulia e Vítor foram convidados para apresentar seu projeto no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. “Fomos premiados como o segundo melhor projeto na categoria Estudantes. Foi importante para evidenciar o valor da inclusão”, lembra Akamine. 

Criação aprovada 

A peça idealizada por Giulia e Vítor passou pela aprovação da estudante Mell Rodrigues, de 17 anos, que cursa o terceiro ano do Ensino Médio de um colégio do bairro do Ipiranga, na Zona Sul. A jovem tem deficiência visual e ficou muito satisfeita com o Togotoy assim que teve a oportunidade de manuseá-lo, aos 14 anos. “Achei a iniciativa muito interessante. Foi um trabalho bem-feito. Faz com que as crianças conheçam as letras e a forma dos objetos”, avalia a estudante, que pretende ser fisioterapeuta para ajudar as pessoas. O projeto já foi utilizado na biblioteca da Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos Professor Mário Pereira Bicudo, no bairro da Cachoeirinha, Zona Norte. O brinquedo em 3D pode ser incluído nas atividades de brinquedotecas e escolas.

Serviços digitais da Educação estão disponíveis no portal e aplicativo do Poupatempo

Serviços digitais da Educação estão disponíveis no portal e aplicativo do Poupatempo 

Com o retorno das aulas presenciais em escolas públicas de São Paulo, o Poupatempo disponibiliza nove opções de serviços online relacionados à Educação, para auxiliar pais e alunos a terem acesso ao que precisam, a qualquer hora e de onde estiverem.

Só este ano, os canais digitais do programa somam cerca de 40 mil acessos para atendimentos relacionados à Secretaria Estadual da Educação. Desde que foram implantados, em dezembro de 2019, já são quase 110 mil serviços contabilizados pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital e totens de autoatendimento.

Para quem tem dúvidas e busca por informações sobre como realizar os serviços, o portal do Poupatempo oferece vídeos tutoriais e cartilhas orientativas, com o passo a passo das principais solicitações.

Na área da educação estão disponíveis conteúdos sobre seis serviços: Intenção de transferência escolar (serviço que já supera os 500 acessos), Boletim escolar (5,6 mil), Declaração de matrícula (14 mil), Consulta de concluinte (19,8 mil), Consulta de matrícula (23,3 mil) e Consulta de Registro do Aluno (43,3 mil). 

Ao todo, são 20 cartilhas digitais que podem ser acessadas no site ou baixadas gratuitamente e impressas para serem consultadas quando o cidadão desejar.  Já a série com 16 vídeos está disponível também no canal do Poupatempo no Youtube, pelo link www.youtube.com/poupatemposp.

Para o diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo que administra o Poupatempo -, Murilo Macedo, desde o início da pandemia o foco nos serviços digitais possibilitou ao Estado manter o atendimento à população. “Pelos canais eletrônicos, o Poupatempo oferece mais de 130 opções de serviços, que podem ser feitos de maneira segura, com agilidade e conforto pelos cidadãos. Atualmente, os atendimentos mais solicitados são a renovação e a segunda via de CNH, licenciamento e transferência de veículos, consulta de IPVA, Atestado de Antecedentes Criminais e Nota Fiscal Paulista, por exemplo”, explica. 

Além da secretaria Estadual da Educação, outros órgãos do Governo do Estado estão presentes com serviços disponibilizados no portal, app e totens do Poupatempo, como Fazenda e Planejamento, Desenvolvimento Econômico, Transportes Metropolitanos, Saúde, Detran.SP, Instituto de Identificação (IIRGD), Procon, CDHU, Sabesp, Cetesb, Tribunal Regional Eleitoral (TRE SP), Procuradoria Geral do Estado (PGE-SP), Receita Federal, além de algumas prefeituras.

Fonte: https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/orgaos-governamentais/poupatempo/servicos-digitais-da-educacao-estao-disponiveis-no-portal-e-aplicativo-do-poupatempo/

Especialistas internacionais debatem sobre proteção de dados na Administração Pública

Seminário será on-line, gratuito e aberto ao público em geral no dia 28 de abril

m 28 de abril, o Seminário Internacional de Proteção de Dados reunirá dois dos maiores especialistas do mundo no tema para debater com representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral da União (CGU) e Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). São eles: Barbara Ubaldi, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e Siim Sikut, da Estônia.

Promovido pela Secretaria de Governo Digital, do Ministério da Economia, o encontro pretende responder à pergunta: como proteger os dados e preservar a privacidade do cidadão neste mundo digital?

Além disso, a conversa abordará o princípio de once only (apenas uma vez, em português). Aplicado nos países mais desenvolvidos, o conceito estabelece que, uma vez que o cidadão preste informações ao governo, essa informação não deve ser novamente fornecida para qualquer outro serviço de interesse do cidadão, com vistas a minimizar o tempo gasto.

Por isso, o seminário expandirá o princípio original para Once-only, but privacy first (apenas uma vez, mas a privacidade vem primeiro).

“A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) nos exige aprimoramento dos controles e mais transparência na gestão dos dados pessoais dos cidadãos”, explicou o secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro. “O objetivo do evento é acelerar o aprendizado e conhecer experiências de instituições que são referência mundial em privacidade de dados.”

O Seminário Internacional de Proteção de Dados será virtual, gratuito e aberto ao público em geral no dia 28 de abril, das 9h às 12h. O encontro conta com o apoio da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e os participantes receberão certificado.

Assista ao seminário na plataforma gov.br

Fonte: https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2021/04/especialistas-internacionais-debatem-sobre-protecao-de-dados-na-administracao-publica

Você conhece o Conecte SUS?

Aplicativo mostra toda a sua trajetória de atendimentos no Sistema Único de Saúde

Conecte SUS é um aplicativo, do Ministério da Saúde, que registra toda a trajetória de quem busca atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Mostra, por exemplo, dados sobre atendimentos e internações do paciente. Permite a consulta de medicamentos e exames feitos e o agendamento de consultas na rede pública de saúde. Ele também dá acesso à Carteira Nacional Digital de Vacinação, permitindo que os brasileiros consultem todas as vacinas aplicadas nas redes pública e privada, entre elas, a da Covid-19.

O Conecte SUS também oferece uma lista de serviços e consultas destinados à população brasileira, como hospitais, postos de saúde, serviços de urgência e farmácias populares. Disponibiliza, ainda, quais são as maternidades, academias de saúde e centros de especialidade e de Atenção Psicossocial que são oferecidos à população em todo o país. Traz, ainda, orientações sobre doações de órgãos e de sangue.

São informações relativas à saúde, de forma rápida, na palma da mão do brasileiro. Tudo para proporcionar um melhor cuidado ao cidadão na rede de atenção à saúde. Na prática, o aplicativo veio para informatizar o prontuário do paciente e agilizar o atendimento na saúde pública.

“O Conecte SUS é um aplicativo que foi me apresentado nas primeiras consultas do meu pré-natal. Ele é muito bom. Me cadastrei lá, super indico. Cadastrei ele para a minha filha também. É muito rápido para você se cadastrar, é muito fácil”, contou Lorrany Ferreira dos Santos Lopes, que mora em Ceilândia, no Distrito Federal, e é auxiliar em um departamento fiscal de contabilidade.

Uma das vantagens de ter esse aplicativo, segundo Lorrany, é a praticidade de ter tudo no celular. “Uma praticidade, porque você pode levar o seu celular e salvar o álbum de fotos do seu cartão do SUS. Então, qualquer hora que você precisar, pode entrar no aplicativo que está lá. Então, eu acompanho as minhas consultas e as da minha filha. Tem tudo lá. Pediatra, vacinação, as consultas, todos os agendamentos, todos os atendimentos estão lá.”

Como fazer o cadastro

O cadastro no Conecte SUS é bem simples e pode ser feito em poucos minutos. Basta usar o número do CPF ou da Carteira Nacional de Saúde.

O primeiro passo é entrar na loja de aplicativos do seu celular ou tablete e digitar “app Conecte SUS”, e fazer o download de forma gratuita. O registro também pode ser feito em qualquer computador com acesso à internet por meio do site conectesus-paciente.saude.gov.br.

Pelo Portal gov.br, o usuário também consegue acessar a ferramenta.

“O aplicativo é grátis. Pode ser uma ferramenta muito importante para o cidadão e para o seu cuidado em saúde. É importante que o cidadão baixe o aplicativo, verifique as informações disponíveis e acompanhe o processo de disponibilização gradativa das informações mais relevantes”, explicou Gabriella Nunes Neves, do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde.

Até o momento, mais de 8,5 milhões de downloads já foram feitos.

Ao acessar o Conecte SUS, você pode:

– Visualizar seu histórico de saúde completo em um só lugar;

– Visualizar seus medicamentos, suas consultas e seus exames;

– Verificar quais hospitais, postos de saúde e serviços de urgência estão mais próximos de você;

– Marcar consultas de rotina;

– Ter acesso a informações importantes sobre saúde;

– Ter acesso à Carteira Nacional Digital de Vacinação; e

– Tirar dúvidas sobre o SUS.

Covid-19

O Ministério da Saúde está incentivando a população a baixar o Conecte SUS para facilitar o monitoramento da vacinação contra a Covid-19 no país. Assim que receber a imunização contra a doença, quem for cadastrado no sistema vai ter a dose registrada no Conecte SUS. Lá, será possível o usuário consultar o tipo de vacina aplicada, o lote de fabricação e a data que a dose foi ministrada. Essas informações ajudam a evitar que uma pessoa tome doses de laboratórios diferentes.

O Governo Federal esclareceu, no entanto, que não é obrigatório ser usuário do aplicativo para ser vacinado contra a doença.

Caso você não tenha o app, é só levar ao posto de saúde um documento de identificação com número do CPF, na hora em que você for convocado para tomar a dose, de acordo com os grupos prioritários.

Fonte: https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2021/04/voce-conhece-o-conecte-sus

Telecentros da Cidade de São Paulo recebem kits multimídia para capacitação

Iniciativa da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia permite a realização de cursos e oficinas

A Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT) iniciou nesta segunda-feira (12) a entrega de kits multimídia para unidades do Programa Telecentro, localizadas em diversos pontos da capital.

Compostos por notebook, webcam, Smart TV 50’, tripés e acessórios (suporte para televisão e câmeras), os kits serão usados em oficinas e capacitações nas unidades do Telecentro, potencializando o uso a partir do letramento digital e do acesso a computadores. Em pesquisa realizada pela SMIT, a busca por cursos apareceu como prioridade entre os usuários do serviço.

A entrega simbólica foi realizada na unidade Dom Bosco II, e transmitida pelo canal da SMIT no Youtube.

“Um dos grandes desafios e a meta maior que um governo precisa ter é diminuir a desigualdade social. Com a entrega desses kits, a gente deixa os Telecentros ainda mais preparados para fazer o que é a função deles: acesso ao mercado de trabalho e qualificação profissional. Até o fim do ano que vem, todos os nossos 130 Telecentros já estarão com esse kit para melhorar a qualidade do serviço prestado pela Prefeitura de São Paulo”, disse o prefeito Bruno Covas.

“No momento de pandemia, é nossa obrigação auxiliar o munícipe na busca de oportunidades de emprego. A partir de agora, nosso lema é capacitação com tecnologia”, afirmou o secretário de Inovação e Tecnologia, Juan Quirós.

Com 57 kits comprados, três unidades ficarão à disposição da Coordenadoria de Inclusão Digital e Atendimento ao Cidadão (CIDAC/SMIT), que gere o programa, e 54 unidades serão distribuídas aos Telecentros.

Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/inovacao/noticias/?p=310857

Sexto Fórum de Pontos Focais discute como avaliar a maturidade do atendimento na Prefeitura de São Paulo

Instrumento desenvolvido pela Supervisão da Política de Atendimento da SMIT permite analisar e identificar prioridades para atendimento na cidade

 Após um projeto piloto, a Escala de Maturidade foi apresentada na quarta-feira (7) aos pontos focais da política de atendimento da Prefeitura de São Paulo. A sexta edição – a primeira online – do Fórum de Pontos Focais reuniu representantes das secretarias que participaram do projeto piloto, organizado pela Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT). 

A Escala de Maturidade é um instrumento de avaliação da Política de Atendimento ao Cidadão desenvolvido pela supervisão da Política de Atendimento (SPA) da Coordenadoria de Inclusão Digital e Atendimento ao Cidadão (CIDAC). 

“Gostaria de ressaltar a importância da Supervisão da Política de Atendimento, porque é o atendimento na ponta que integra cidade e cidadão. E é a equipe da Política que faz esta ligação”, disse a coordenadora da CIDAC, Giovanna Campos, na abertura do Fórum.

Como funciona a escala   

Criada após uma série de diagnósticos nas áreas de atendimento da Prefeitura, a Escala de Maturidade permite que cada órgão avalie a implementação e o desenvolvimento da Política de Atendimento ao Cidadão. 

Além de identificar o estágio da Política, a Escala ajuda na identificação de prioridades, que vão da criação de processos e de planejamento ao trabalho orientado por estratégias e diretrizes bem definidas e monitoramento constante. 

Para garantir o sucesso da aplicação da avaliação e da Política de Atendimento nos órgãos, é importante a parceria dos pontos focais e das secretarias. “Não é uma determinação para alterar de cima pra baixo um mecanismo, mas uma função muito importante e delicada que é induzir que os órgãos sigam essas diretrizes”, disse Luiz Carlos Lopes, da SPA/CIDAC, na apresentação da Escala. 

Experiências dos projetos piloto   

Representantes das secretarias da Educação, de Assistência e Desenvolvimento Social, de Habitação e da Fazenda comentaram com os participantes a experiência de participarem do projeto junto com a SMIT e citaram desafios e boas práticas. 

Na Educação, foi criada uma governança da PAC por meio de uma instrução normativa que conseguiu distribuir de forma capilarizada as responsabilidades. Em Assistência e Desenvolvimento Social, o objetivo é levar a experiência de uma das áreas de atendimento para o resto da secretaria. 

“Então quem está começando o ciclo, fiquem tranquilos. Vocês terão apoio das secretarias que participaram do projeto piloto, tem o suporte da SMIT e a dica que dou é que usem o portal SP156 Se tem muitas frentes e não sabe por onde começar, inicie pelo portal e com a atualização das cartas de serviço”, contou Paulo Ambrozevicius, da Secretaria Municipal da Fazenda. 

Servidores que não puderam participar do evento podem entrar em contato com a Supervisão da Política de Atendimento para assistir à gravação e tirar dúvidas.

Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/inovacao/noticias/?p=310858

Escola de Inovadores divulga lista de projetos selecionados para 12ª edição

Curso gratuito ensina a transformar ideias inovadoras em startups; aprovados participarão de encontros preparatórios

Está disponível a lista de aprovados para a 12ª edição da Escola de Inovadores. O curso de extensão online gratuito organizado pelo Centro Paula Souza (CPS), por intermédio da Inova CPS, tem como objetivo ensinar pessoas com espírito empreendedor a transformar ideias inovadoras em startups. Foram selecionados mais de mil candidatos que participarão de encontros preparatórios agendados para o decorrer da semana. A primeira aula está programada para sábado (10) e terá como tema Saber empreender com atitudes empreendedoras. Confira edital e calendário completo dos webinars.

O curso tem duração total de 40 horas, distribuídas por dez aulas semanais, ministradas por professores de 52 Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo que atuam como agentes de inovação. Entre os temas abordados estão atitude empreendedora, legalização empresarial, comunicação e marketing, tecnologia aplicada aos negócios, inspiração, ideação, prototipagem e ferramenta de modelagem de negócios Canvas. O participante também conta com mentoria para construir seu plano de negócios com foco em demandas atuais de mercado e características da economia regional.

Trilha de Empreendedorismo

Ao final da Escola de Inovadores, os projetos de startups são apresentados a empresários, instituições do poder público e representantes de ambientes de inovação, como incubadoras, parques tecnológicos e espaços de coworking, com o intuito de gerar parcerias e oportunidades de negócios.

A iniciativa integra o programa Trilha de Empreendedorismo e Inovação, que também conta com o portal Vitrine Inova CPS e o programa intensivo de aceleração Acelera Inova CPS. O site apresenta os 50 melhores projetos de negócios desenvolvidos no curso para serem conhecidos e avaliados por mentores, investidores e possíveis parceiros. As dez propostas de maior destaque participam do Acelera Inova CPS.

Fazem parte da 12ª edição da Escola de Inovadores Etecs e Fatecs das cidades de Americana, Araçatuba, Bauru, Capão Bonito, Capital (Bom Retiro, Campos Elíseos, Cidade Tiradentes, Jardim Ângela, Paraisópolis, Tatuapé, Vila Formosa, Vila Guilherme e Vila Leopoldina), Casa Branca, Cerquilho, Cotia, Espírito Santo do Pinhal, Franca, Francisco Morato, Guaratinguetá, Ibitinga, Iguape, Indaiatuba, Itapetininga, Itu, Jaboticabal, Jaú, Jundiaí, Leme, Lins, Marília, Mauá, Mogi das Cruzes, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Piedade, Pindamonhangaba, Praia Grande, Presidente Prudente, Quatá, Registro, Ribeirão Preto, Santos, São Bernardo do Campo, São Carlos, São José do Rio Preto, São Sebastião, Sumaré, Tatuí e Taubaté.

Fonte: https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/orgaos-governamentais/secretaria-de-desenvolvimento-economico/escola-de-inovadores-divulga-lista-de-projetos-selecionados-para-12a-edicao/

Alunos usam Inteligência Artificial em software que converte Libras em texto

Programa foi desenvolvido por alunos da Etec Lauro Gomes com a proposta de facilitar a comunicação de surdos e mudos e gerar inclusão

Trabalhar com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e tornar a comunicação de surdos e mudos mais acessível foi a motivação para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de um grupo de estudantes da Escola Técnica Estadual (Etec) Lauro Gomes, de São Bernardo do Campo. Os alunos desenvolveram um software que identifica um sinal em Libras e o converte em texto. O projeto ultrapassou as barreiras da sala de aula, ficou em nono lugar na votação popular da 19ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) e será apresentado em outras feiras ainda este ano.

Os estudantes do curso Técnico Desenvolvimento de Sistemas Vinícius Luciano Navarrete da Silva, Luciano Dos Anjos Oliveira e Fabrício Holanda de Almeida buscaram uma proposta nova para o mercado e, por intermédio da biblioteca de código aberto MediaPipe, deram origem ao Software de Reconhecimento de Sinais, que já conta com 100 sinais programados para reconhecimento. Para chegar a esse resultado, foi necessário lidar com as adversidades que surgiram com a chegada da pandemia, manter a dedicação, o comprometimento e testar mais de 20 mil vídeos.

“Nosso software tem a função de identificar movimentos por meio de pontos de referências e gerar uma palavra a partir deles. Ele reconhece os pontos da face, mãos e corpo, por meio de coordenadas que foram programadas quando colocamos os vídeos com sinais em Libras, assim geramos coordenadas que o software detecta e, pelas variações de movimentos, gera o texto”, explica Luciano.

A ideia para o software tem relação com uma questão pessoal do estudante, que nasceu com lábio leporino e tem dificuldades de fala. “Por conta do meu problema, falei com meu pai que, quando iniciasse o curso, queria fazer algo para ajudar as pessoas, isso foi o que mais me motivou e me motiva a continuar com o projeto”, afirma Luciano.

A proposta dos alunos é tornar o usuário da tecnologia o agente da ação. “Muita gente não tem conhecimento de Libras, falta acessibilidade para os surdos e mudos em hospitais, metrôs, nas empresas. Com esse projeto, será possível levar mais facilidade de comunicação a todos esses lugares”, diz o jovem.

Vinícius conta que os próximos passos serão finalizar o desenvolvimento do software e criar um aplicativo para que a solução possa ser aplicada no dia a dia. “Queremos conseguir mais espaço para poder dar continuidade a este trabalho, melhorar nossa estrutura e ter apoio no conteúdo de Libras, para levar mais inclusão a todos os lugares. Participar da Febrace foi muito importante para divulgar nossa proposta e nos ajudar nesses objetivos”, diz.

Orientação

Uma equipe de docentes orienta os alunos no desenvolvimento dos projetos de TCC. Cleiton Fabiano Patricio foi um deles. Ele conta como é clara a evolução dos estudantes e diz que é gratificante ver o projeto ganhando reconhecimento. “Dei aula para esse grupo nos três módulos, é nítido que eles entram no curso de um jeito e estão saindo com uma visão muito mais ampla das possibilidades e entendendo que estar nesse mercado exige um aprendizado constante. Quando eu olho para eles, para o nível do trabalho que eles estão aprimorando, é muito perceptível que eles estão aproveitando todas essas possibilidades.”

O docente também explica que o projeto foi baseado em uma tecnologia que ainda é muito nova e está ganhando evidência agora. “Para trabalhar com programação de Inteligência Artificial é preciso muita dedicação e foco do aluno, para que se possa entender toda a arquitetura dela“, diz. “Nós vimos a dedicação desses alunos, desde o início eles queriam trabalhar com identificação de movimentos, mas quando eles conseguiram entender a rede neural do software, começaram a expandir e abrir um leque de possibilidades que deu muito mais forma o trabalho.”

Segundo o educador, esse tipo de projeto faz parte do começo de uma nova era, é um software que vai ter cada vez mais espaço e o desafio é absorver essa tecnologia em tempo real. “Por isso, nós, professores e alunos, temos que entender que as opções de desenvolvimento estão mais amplas e o desafio da aprendizagem é muito maior”, completa.

A coordenadora do curso na Etec Lauro Gomes, Rosa Mitiko Shimizu, explica que a interdisciplinaridade é fundamental para que os alunos despertem o interesse em toda a grade curricular e tenham sucesso na conclusão do curso. “O Software de Reconhecimento de Sinais mostra como o comprometimento do grupo foi importante. Eles foram além do desenvolvimento, houve muita pesquisa científica, muito engajamento em todas as disciplinas na grade curricular para o embasamento e sucesso do projeto.”

Rosa fala sobre o orgulho em ver o êxito dos estudantes e das possibilidades que se abrem com a conclusão do curso: “O TCC não é só reproduzir o que ensinamos em sala de aula, queremos ver os alunos buscando novos horizontes, novas tecnologias e estimulando a criatividade que eles têm, e assim, vê-los alcançando sucesso no mercado”.

Além da conquista na votação popular da Febrace, os jovens foram convidados a participar da Mostratec Jovem-Pará e estão preparando inscrições para outras feiras científicas, entre elas a Siencetec. No momento, também estão focados na divulgação do trabalho nesses eventos, e na busca apoio de intérpretes para aprimorar a programação dos sinais. “Buscamos intérpretes que possam colaborar para ampliar nossa base de dados, precisamos de apoio da comunidade para deixar o software cada vez mais completo”, afirma Vinícius.

Sobre o Software de Reconhecimento de Sinais

O projeto foi desenvolvido pelo sistema operacional Ubuntu. Usando machine learning, o software foi treinado para reconhecer gestos e sinais de mão, face e corpo, por intermédio de uma biblioteca de código aberto, chamada MediaPipe, câmera e vídeos. O objetivo é relacionar o movimento apresentado a uma palavra. De acordo com o código do treinamento, o software reconhece o sinal e gera, na saída, a palavra condizente ao vídeo, em um arquivo TXT ou legendado.

Fonte: https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/alunos-usam-inteligencia-artificial-em-software-que-converte-libras-em-texto/

Novo guia do CopiCola divulga ferramenta de servidoras (es) da Educação para acompanhamento de aprendizagem

Projeto da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT) registra e publica casos de sucesso desenvolvidos por servidoras(es) da Prefeitura

Na rede municipal da Educação em São Paulo, a metodologia da Sondagem serve para acompanhar o aprendizado em Língua Portuguesa e Matemática entre os estudantes. Após as avaliações, os docentes registram os resultados para análise e identificação de prioridades. No entanto, o preenchimento de informações era manual e irregular, e uma equipe tomou a dianteira para inovar.

O resultado dessa iniciativa foi tema do 15º guia do Copicola, lançado na quarta-feira (24). Liderado na SMIT pelo (011).lab, laboratório de inovação em governo, o programa divulga ideias inovadoras de equipes do serviço público. Após serem catalogadas, ficam disponíveis para quem quiser “copiar e colar”.  

“Quando avançamos na agenda das boas práticas desenvolvidas na Prefeitura, estamos levando mais do que conhecimento. Estamos construindo uma cultura onde o estudo de processos e o acompanhamento da tecnologia e da inovação aplicada nos dão uma verdadeira transformação”, disse o secretário de Inovação e Tecnologia Juan Quirós, que iniciou o evento. 

Ferramenta colaborativa

Transformada em metodologia de ensino nos anos 1990, a sondagem é amplamente utilizada para identificar em que fase do desenvolvimento da aprendizagem está cada estudante no Ciclo de alfabetização.

Em 2017, uma equipe da Secretaria Municipal da Educação identificou que havia problemas e falta no preenchimento das avaliações. “E entendemos a necessidade de trazer a tecnologia a nosso favor para que a gente pudesse intervir de forma mais veloz nesses processos”, disse Carla Francisco, uma das representantes do projeto e professora da rede municipal.

Além do esforço para levar os registros para uma plataforma digital, também foram desenvolvidos manuais e projetos formativos em 2017 e 2018 para mobilizar os professores. Outro destaque foi a articulação para fomentar a co-criação entre diferentes atores da secretaria.

Ainda, o monitoramento constante e o uso efetivo dos dados para as ações deram respaldo para a disseminação da plataforma na secretaria. “Se a gente não tem o engajamento, se não tem essa escuta ativa, a gente não consegue fazer um acompanhamento ágil e verdadeiramente significativo”, explicou Heloísa Giannichi.

Para a assessora da SME, que também participou do projeto, o diálogo e a participação de todos foram fundamentais para o sucesso do projeto. 

Fica o convite para conhecer e aplicar a metodologia! Veja e baixe o 15º guia aqui

Sobre o programa: O CopiCola é uma iniciativa da SMIT, em parceria com o Cebrap, que visa construir capacidades para inovar por meio da transferência de conhecimento de servidor para servidor da Prefeitura de São Paulo. Para os interessados em “colar”, é uma chance de conhecer boas práticas, se inspirar e conhecer quem já inovou. Assim, a iniciativa proporciona economia de tempo e de recursos, já que erros podem ser evitados e soluções que funcionaram podem ser copiadas, adaptadas a outros contextos e melhoradas. Saiba mais aqui.

Fatec Mogi Mirim seleciona projetos para o Arduino Day

Prazo de inscrição pela internet termina em 8 de abril; podem participar equipes de até três componentes

Estudantes matriculados nos Ensinos Médio, Técnico e Superior, da região de Mogi Mirim, têm até 8 de abril para se inscrever pela internet no Arduino Day – Mostra e Competição de Projetos Desenvolvidos em Plataforma Arduino. Promovida pela Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Arthur de Azevedo, a iniciativa online, que será realizada no dia 8 de maio, tem a proposta de celebrar a plataforma de prototipagem microcontrolada e reunir profissionais da tecnologia, criadores e entusiastas para o compartilhamento de experiências e aprendizados.

A plataforma Arduino ajuda no desenvolvimento de projetos de eletrônica e programação, de forma simples e funcional. Quando comparado a outros sistemas de função semelhante, o Arduino se destaca pela facilidade de uso.

A data será celebrada na Fatec com uma competição de projetos baseados na plataforma, com a temática desenvolvimento urbano e industrial, focando em inovações que impactem a sociedade e beneficiem o município ou as indústrias da região, contribuindo com o projeto Mogi Mirim nos Trilhos do Desenvolvimento, da Agência de Desenvolvimento Regional.

Os trabalhos podem ser inscritos por equipes de até três componentes, que devem preencher as fichas com as declarações dos participantes, o formulário de autorização (caso sejam menores de 18 anos) e enviar um vídeo de apresentação com o relatório do projeto. Os interessados podem escolher duas modalidades de inscrição: simulação ou implementação.

Os inscritos na primeira modalidade devem apresentar um projeto desenvolvido em simulador online para Arduino. Na outra, os alunos precisam implementar um protótipo, com hardware Arduino. Nos dois casos, os estudantes concorrerão nas categorias de nível médio, técnico, superior externo e superior interno. Esta última categoria é válida exclusivamente para estudantes matriculados nos cursos superiores de tecnologia da Fatec Mogi Mirim.

Projetos desenvolvidos em Iniciações Científicas e como Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) também podem ser inscritos, desde que sejam implementados com o uso da plataforma Arduino e tenham relação com a temática do evento.

Os trabalhos serão avaliados, passarão por uma seleção e a confirmação dos aprovados será feita por e-mail, no dia 30 de abril. Os selecionados apresentarão os projetos online, no dia 8 de maio. Os melhores de cada categoria, em ambas as modalidades, serão premiados.

Para conhecer o edital detalhado do evento, acesse o link.

Fonte: https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/fatec-mogi-mirim-seleciona-projetos-para-o-arduino-day/

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