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Tecnologia se consolida no planejamento de São Paulo para orçamento de 2021

Publicado em 2017, plano estratégico é recomendado para discussão em todas as instâncias da administração municipal

Em uma demonstração de entendimento da tecnologia como parte integrante de políticas públicas, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Portaria SF nº 85, de 08 de Maio de 2020, terá novamente o planejamento de tecnologia como item nas discussões de orçamento para 2021.

A norma dá continuidade à novidade do ano passado, quando o Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação (PETIC 2017-2020) foi incluído nos temas a serem considerados pelos grupos de trabalho de cada área da administração pública municipal — administração direta da Prefeitura, Câmara Municipal e Tribunal de Contas do Município.

Criado em 2017, o PETIC é um produto da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT) que visa aumentar a maturidade tecnológica nas mais diversas áreas da administração municipal

O PETIC, construído por diversos atores, com sua publicação capitaneada pela Coordenadoria de Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação da Secretaria (SMIT/CGTIC), descreve os meios para realização de diagnósticos para mensuração da escala de maturidade tecnológica dos órgãos da Prefeitura, orientações técnicas para aquisição de equipamentos, serviços e força de trabalho na área de tecnologia, entre outros itens.

Inovador, o Plano inclui um Programa Permanente de Capacitação, ativo desde 2018, que capacita servidores em conhecimentos diversos da área de tecnologia para melhorar a execução de serviços para a cidade. 

Para a garantia da implementação, o Plano também prevê um acompanhamento da situação de tecnologia em toda a Prefeitura, do parque tecnológico ao investimento em tecnologia dos órgãos, gerando indicadores para acompanhar o progresso.

Com o marco de 3 anos da Política Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação, instituída pelo Decreto Municipal nº 57.653, de 07 de Abril de 2017, a Prefeitura em 2020 possui condições de modernizar seus serviços de forma descentralizada e com qualidade, e de projetar a transformação digital em seus diversos setores.

A Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), por exemplo, já foi capaz de contratar para todas as suas unidades serviços de comunicação corporativa em nuvem.

Mesmo em cenários adversos, como o da pandemia de Covid-19, o uso qualificado da tecnologia permitiu a distribuição de acessos remotos, de assistência e da contratação de ferramentas para teletrabalho. Tais ações foram viabilizadas pela Prodam, a empresa pública que segue sendo a referência em soluções de tecnologia no município.

"A nova governança de TI de São Paulo é extremamente colaborativa, a troca entre os líderes é sempre intensa e propicia que se encurte o caminho para resolver os problemas, que em maioria são os mesmos em todos os órgãos. Assim, se evolui na maturidade de cada órgão, criando condições para prestar um serviço melhor e mais moderno a cidadãos e cidadãs"
— André Tomiatto
Coordenador de Gestão da Tecnologia (SMIT/CGTIC)

Com a manutenção do PETIC na discussão do planejamento de orçamento, a administração pública em São Paulo, os servidores e a população ganham mais transparência, mais participação da sociedade e mais eficiência.

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Obras de melhoria no cabeamento estruturado das subprefeituras avançam

Com intuito de melhorar a estrutura tecnológica da Prefeitura, dá prioridade para o atendimento ao cidadão.

Parte dos esforços do programa Prefeitura Digitala Secretaria de Inovação e Tecnologia está encarregada da gestão do processo de modernização da infraestrutura local (rede lógica) das 32 subprefeituras da cidade de São Paulo.

A iniciativa visa levar a transformação digital aos órgãos que atuam diretamente com o cidadão, agilizando a rotina do acolhimento de demandas do órgão, trazendo celeridade a prestação de serviços públicos para sua região. Além do fornecimento já realizado em todas as subprefeituras do Link MPLS de 50 Mbps, que aumenta a velocidade da internet, está em andamento a modernização infraestrutura de cabeamento estruturado das subprefeituras e suas praças de atendimento.

Até o momento, 10 Subprefeituras já estão com obras avançadas: Subprefeituras da Sé, Cidade Tiradentes, Parelheiros, Guaianases, Itaquera, M. Boi Mirim, Perus, Ermelino Matarazzo, Vila Mariana e Jabaquara.

As outras 22 subprefeituras devem iniciar as melhorias até julho de 2020. Visando melhorar a qualidade técnica, garantia dos insumos e segurança da funcionalidade da rede lógica dos equipamentos, as melhorias incluem:

  • Modernização e ampliação da conexão de computadores com a Rede Local das subprefeituras, atendendo, além das necessidades de dados e internet, as necessidades de telefonia de forma integrada (VoIP – voz sobre IP);
  • Instalação de nova malha de cabos de rede (certificados e com garantia de 5 anos), além da instalação de novos equipamentos (PABX, modems, switches core, roteadores, servidores etc.);
  • Dados transmitidos de forma segura e rápida;
  • Aumento da produtividade e performance. 

A previsão é que até o fim de 2020 todas as subprefeituras estejam com a infraestrutura de rede completamente modernizada. Isso trará grande economia para os cofres públicos, além de impactar diretamente a prestação de serviços nas 5 regiões da cidade de São Paulo.

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Hackathon virtual reúne 82 propostas de transformação social diante da pandemia

A maratona virtual de desenvolvimento HACKCOVID19, realizada entre 15 e 17 de maio, reuniu 983 participantes para pensarem soluções tecnológicas para os problemas impostos pela pandemia da COVID-19. Ao fim do hackathon, 82 propostas de soluções tecnológicas foram enviadas por brasileiros e estrangeiros residentes em diversas partes do mundo.

O HACKCOVID19 é uma iniciativa é do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A maratona virtual de desenvolvimento HACKCOVID19, realizada entre 15 e 17 de maio, reuniu 983 participantes para pensarem soluções tecnológicas para os problemas impostos pela pandemia da COVID-19. Ao fim do hackathon, 82 propostas de soluções tecnológicas foram enviadas por brasileiros e estrangeiros residentes em diversas partes do mundo. Os participantes puderam se envolver de duas formas: como “hackers” para desenvolver um projeto em equipe; ou como ativadores para propor desafios.

As soluções propostas serão avaliadas, até o final deste mês, por uma equipe diversa de jurados e os participantes concorrerão a três prêmios “Cientistas pela Vida” na categoria geral e a um prêmio na categoria computacional.

O HACKCOVID19 é um hackathon, ou seja, uma maratona de programação em que desenvolvedores – às vezes chamados de “hackers” – se reúnem para trabalhar em códigos, discutir ideias e criar projetos com objetivos comuns. A iniciativa é do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A coordenadora da unidade de Paz e Governança do PNUD, Moema Freire, afirmou que o HACKOVID19 foi importante para o engajamento da população na construção de soluções inovadoras para os desafios de resposta e recuperação à pandemia. “Esperamos que os projetos desenvolvidos possam gerar resultados muito em breve para a sociedade, contribuindo para o desenvolvimento do país”.

O evento

Durante os dias que antecederam a “maratona”, houve uma programação de palestras e discussões nas quais diferentes atores abordaram os problemas enfrentados no momento de pandemia. De fake news a virologia, de modelagens matemáticas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as palestras tiveram a proposta de motivar os “hackers” a definir os problemas que abordariam ao iniciar o desenvolvimento das aplicações. Nessa
etapa, o PNUD colaborou facilitando a discussão sobre desafios à economia e ao desenvolvimento gerados pela pandemia.

“Foi uma etapa importante, para dar destaque ao que a sociedade trouxe como relevante, assim, os hackers puderam focar no que é útil para a comunidade”, explicou o organizador do HACKCOVID19 Marcelo Albuquerque.

Segundo Marcelo Albuquerque, os critérios para selecionar os projetos vencedores são criatividade, aplicabilidade, pitch (apresentação aos investidores) e disrruptividade da inovação (quão moderna e nova ela é). “A tecnologia, por si só, não significa nada. Para significar, ela tem que ser inserida na vida das pessoas. Ela só tem sentido se as pessoas passarem a usá-la, tiverem acesso a ela. No Brasil, devido à desigualdade, esse é um desafio ainda maior – esse hackathon quer que a tecnolgia, com significado, chegue ao maior público possível”, concluiu.

Saiba mais em: https://nacoesunidas.org/hackathon-virtual-reune-82-propostas-de-transformacao-social-diante-da-pandemia/

Embasamento técnico para iniciativas de segurança pública

Secretaria de Segurança Urbana fundamenta contratações relacionadas a Tecnologia da Informação e Comunicação por meio das Orientações Técnicas

As Orientações Técnicas de Tecnologia da Informação e Comunicação (OTs) são normativos respaldados pelo Decreto nº 57.653/2017, visando trazer boas práticas e estabelecer padrões que auxiliam os órgãos na aquisição e implantação de soluções de tecnologia da informação e comunicação.

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O documento tem constantemente se tornado referencial técnico de áreas de tecnologia da informação e comunicação da Prefeitura de São Paulo, denotando sua utilidade na melhoria dos processos internos relacionados a TI e colocando a tecnologia como habilitadora estratégica de políticas públicas.

Evidencia disto tem sido a utilização das algumas OTs pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), na fundamentação da atuação de suas iniciativas que envolvem TICs, alinhando suas ações ao Plano Estratégico de TIC – PETIC, para uma boa prestação dos serviços de segurança pública.

As orientações técnicas já utilizadas pelo órgão são:

Nós da Secretaria de Inovação e Tecnologia publicamos esta notícia com apreço e com sentimento de dever cumprido. As Orientações Técnicas de TIC foram pensadas justamente para oferecer suporte no momento de contratação, de forma a municiar o gestores públicos na tomada de decisão, tornando-a mais embasada e alinhada à Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação no município de São Paulo.

ONU lança parceria para ampliar produção local de tecnologias de saúde

O Tech Access Partnership (Parceria de Acesso a Tecnologia – TAP, em inglês) foi lançado dia 12 de maio como forma de fortalecer as respostas dos países em desenvolvimento à pandemia do novo coronavírus e aumentar o acesso a tecnologias de saúde, conectando fabricantes com especialistas importantes e fabricantes emergentes em países em desenvolvimento para compartilhar informações, conhecimentos técnicos e recursos necessários para escalar a produção dessas ferramentas. 

Foi uma parceria do Banco de Tecnologia das Nações Unidas com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo orientada pela Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e pelo chamado das Nações Unidas à responsabilidade compartilhada e à solidariedade durante a crise da COVID-19

As principais funções da TAP incluem:

Informações sobre o produto – um armazém digital de especificações de fabricação e design, conhecimento técnico e informações necessárias para aumentar a capacidade.

Orientação técnica – suporte técnico vital para ajudar os fabricantes a solucionar problemas que possam encontrar à medida que aumentam a produção, incluindo informações sobre dinâmica de mercado e obstáculos regulatórios.

Parcerias – uma plataforma para combinar empresas com base em expertise, necessidades e capacidade.

Fonte: https://nacoesunidas.org/covid-19-onu-lanca-parceria-para-ampliar-producao-local-de-tecnologias-de-saude/

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